Seja Bem Vindo!

Que DEUS no exercício de Sua Infinita misericórdia possa falar ao seu coração de maneira
especial através das mensagens que você lerá neste espaço.

Meu desejo é que você seja ricamente abençoado com Palavras de Alegria,
Unção, Poder, Incentivo e Fé...

Que haja sempre a Presença de DEUS em sua vida!!!

domingo, 4 de abril de 2010

TEM MENSAGEM PRÁ VOCÊ

Domingo, 4 de abril de 2010

A ressurreição de Jesus - Domingo da Páscoa

Leitura do dia: Romanos 4.24 a 5.4

“Lembre de Jesus Cristo, que foi ressuscitado e que era descendente de Davi, de acordo com o evangelho que eu anuncio.” (2 Timóteo 2.8)

Aquela semana foi a mais trágica da história. Depois de ter entrado triunfalmente em Jerusalém, montado num jumentinho, Jesus viveu dias de angústia e de dor. Indo ao templo, teve que purificá-lo dos vendilhões, aos quais ele condenou com veemência acusando-os de estarem transformando o templo num covil de salteadores.

Ao mesmo tempo os principais dos sacerdotes, Anás e Caifás, seguidos por outros membros do supremo tribunal judeu, o Sinédrio, tentavam por todos os modos condenar Jesus à morte, acusando-o de muitas coisas que, no seu entender, desrespeitavam as tradições e as próprias leis dos judeus. Depois de reunir-se com seus discípulos no cenáculo, Jesus lavou-lhes os pés e reuniu-os em torno da mesa para a refeição pascal. Nela, ele revelou que estava sendo traído e anunciou, uma vez mais, a própria morte. Foram momentos de muita angústia não só para Jesus como para todos os discípulos. Finalmente, entregue por Judas, foi preso. O Sinédrio não tinha poderes para condenar Jesus à morte. Os romanos reservaram para si próprios a pena capital. Para conseguir o respaldo das autoridades romanas, Pilatos e Herodes, acusaram-no de querer ser o rei dos judeus.

Em idas e vindas ao Sinédrio, a Pilatos e a Herodes, o julgamento de Jesus acabou sendo resolvido pelo povo insuflado pelos sacerdotes. Bem que Pilatos estava tentando, talvez por inspiração de sua mulher Cláudia Prócula ou mesmo pelo temor de uma insurreição popular, isentar Jesus. Sua últimas saída acabou se tornando trágica, nada ocorrendo como planejara, isto é, ao tentar dar ao povo o poder de decidir, ele achava que Jesus seria preferido para ser libertado em lugar de Barrabás, um assassino. Pilatos não podia nem de longe imaginar o poder de convencimento dos sacerdotes nem compreender o ódio que eles sentiam por Jesus. O povo escolheu Barrabás para ser salvo e, como conseqüência, Jesus foi condenado à morte na cruz. Morto, foi sepultado num túmulo de propriedade de José de Armatéia.

Como prometera diversas vezes, ao terceiro dia ressuscitou. Na madrugada do primeiro dia da semana, mulheres piedosas que estavam sempre ao lado de Jesus puderam certificar-se, conforme os relatos dos quatro evangelistas, de que Jesus vencera a morte. Depois, ele se encontra com os seus discípulos e lhes dá as últimas recomendações.

O ponto crucial da cristologia tem sido discutido debaixo de suas conceituações: a humilhação e a exaltação de Cristo. A humilhação inclui, como nos diz o Credo dos Apóstolos, “padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado”. A cruz, para qualquer um, seria humilhação e abandono. Mas o que dá significado à humilhação é o fato de que esse homem, Jesus, é o filho de Deus, que não é outro senão Deus mesmo, que se humilha e se entrega a si mesmo nele.

Quando tudo é completado pela exaltação de Cristo no mistério da Páscoa, essa glorificação é certamente a glorificação do próprio Pai. É a sua honra que triunfa ali. Mas o verdadeiro mistério da Páscoa é que o homem é exaltado, colocado à mão direita de Deus para triunfar sobre o pecado e a morte.

Na crucificação, Deus toma sobre si aquilo que é merecido pelo homem. Se Deus não agisse assim, a criatura seria destruída pelo pecado. Deus não deseja isto para o homem. Ao contrário, Deus quer que o homem se salve. Só a entrega de Deus a si próprio é suficiente para salvar o homem. A reconciliação significa Deus tomando o lugar do homem.

Na morte de Jesus, Deus cumpriu a sua lei. Deus agiu como juiz em relação ao homem. No julgamento, o homem é condenado mas Deus se coloca em seu lugar. É o que fala Paulo: “ele foi entregue por nossas transgressões”.

Por isto, temos que ir além da sexta-feira santa. Não somos mais considerados por Deus como pecadores que precisam passar pelo julgamento de suas culpas. Nada mais temos a pagar. Somos libertados pela graça, pelo fato de Deus se ter colocado no banco dos réus por nós e sofrido o castigo.. Como diz Paulo em Colossenses 1.22, agora que fomos reconciliados no corpo de sua carne, mediante a sua morte, podemos nos apresentar perante Ele como santos, inculpáveis e irrepreensíveis.

Ao terceiro dia ressurgiu dos mortos. Esta é a mensagem da Páscoa. Ela assegura que não foi em vão que Deus humilhou-se a si mesmo em seu filho. Fazendo isto, ele pode retornar a sua própria honra e confirmar a sua própria glória. Por sua misericórdia, triunfou sobre a sua humilhação e é exaltado e apontado como aquele que se tornou livre na morte de Cristo.

Esta é a mensagem da Páscoa, o fim do processo de reconciliação do homem com Deus, ou seja, a redenção do homem. O homem é agora uma criatura redimida. Está livre de tudo aquilo que tinha domínio sobre ele, como a maldição e a morte. Ele passa a fazer parte do Reino de Deus. O homem não é mais seriamente olhado por Deus como um pecador. Ele agora é um homem justificado. Isto é mais do que ser simplesmente perdoado. Como nos diz o antigo hino, “Tu não somente perdoas, purificas também ó Jesus”.

O homem está em Cristo Jesus, que morreu por ele e, em virtude de sua ressurreição, pode viver para a glória de Deus. Nesse terceiro dia, começa uma nova vida para Jesus, uma nova vida para o homem, uma nova era para a humanidade. O velho mundo foi completamente banido e exterminado na morte de Jesus. Na Páscoa, fica claro que a vitória de Deus em favor do homem já foi ganha. A Páscoa é a grande promessa de nossa esperança. Mas simultaneamente esse futuro já está presente na mensagem da Páscoa. É a proclamação de uma vitória já alcançada. A guerra acabou, embora alguns, que não souberam da notícia, ainda lutem aqui e ali. A partida está ganha embora o jogador oposto ainda faça alguns movimentos.

A ressurreição de Jesus revela e completa essa proclamação de vitória. É por isto que Paulo exorta a Timóteo: “Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos” (2 Tm 2.8). Na ressurreição de Cristo já teve início a nossa própria ressurreição. Ela já foi antecipada, anunciada, garantida. Tudo o que os cristãos que nos trouxeram até aqui viveram, creram, amaram e sofreram jorrou dessa única fonte, a ressurreição de Cristo. Toda a vida cristã é faísca desse fogo, é reflexo do túmulo vazio.

A vida só é vida mesmo na medida em que cremos na ressurreição. A vida sem ressurreição não é nada. “Se Jesus não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé” (1 Co 15.14), já dizia o apóstolo Paulo. A ressurreição de Cristo é a glória para nós. É a resposta às nossas perguntas. Quem foi condenado, crucificado, morto e sepultado na sexta-feira santa?

Não só Jesus, mas com ele e em sua pessoa, todos nós. Nós fomos aniquilados naquela cruz. E por isto, na Páscoa, ressuscitamos todos nós. Depois de tudo arrasado, começou tudo de novo para nós. Tudo. Mas de maneira inteiramente nova. Com esse pobre material que nós somos, Deus faz tudo novo.

Mas o que Deus exige desse material ressuscitado? Deus quer que esqueçamos o medo, as preocupações e a fome pelo poder e pelo renome, porque tudo isto já foi crucificado, morto e sepultado. Deus quer que aceitemos a alegria e a paz que nos foram presenteadas por ocasião da Páscoa. Ele quer que trilhemos o seu caminho pois todos os outros são verdadeiros becos sem saída.

A pequena frase da carta a Timóteo diz: lembra-te! Mantém na lembrança, na agenda, no caderninho de notas, pense nisto, não se esqueça. Podemos nos esquecer de muita coisa nesta vida mas não podemos nos esquecer do Cristo ressuscitado. Todos os erros, equívocos, maldades, parcialidades, medos, agitações com que nos torturamos e com os quais amarguramos a vida dos outros tem sido por que não nos lembramos de que Ele ressuscitou.

É claro que um dia vamos morrer. Porém, mais do que isto, nós já podemos viver. Nós e todo o mundo. Por isto a humanidade tem todo direito de alimentar sua esperança. Deus nos deu esse direito. Na Páscoa.

ORAÇÃO:

DEUS, Obrigado pela Tua Vitória sobre a morte! Que possamos entender e viver os dias de nossa vida proclamando com compromisso e testemunho a mensagem de Jesus, Glorificado e Ressurreto! Em Nome de Jesus Cristo, Amém!

PENSAMENTO DO DIA:

“Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos” (2 Tm 2.8).