Seja Bem Vindo!

Que DEUS no exercício de Sua Infinita misericórdia possa falar ao seu coração de maneira
especial através das mensagens que você lerá neste espaço.

Meu desejo é que você seja ricamente abençoado com Palavras de Alegria,
Unção, Poder, Incentivo e Fé...

Que haja sempre a Presença de DEUS em sua vida!!!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

DONS E MINISTÉRIOS O MOVIMENTO DO ESPÍRITO SANTO DE DEUS
Introdução:
Estava participando de um saudável bate-papo no CEFORTE, é um seminarista me perguntou:
- Pr. Renato, Dons e Ministérios é um programa?
A princípio me senti tentado a dizer que sim, um projeto, quem sabe...
Mas, por uma fração de segundos, respondi que não, é muito mais do que isso, é um movimento. Um movimento conduzido pelo Espírito Santo, cujas bases encontramos na Palavra de Deus.
Depois deste diálogo, comecei a pensar e gostaria de chama-lo a esta reflexão.
E digo mais, este movimento deveria representar o caráter ministerial de TODA A IGREJA, onde todo(as), pastores e irmãos leigos(as), participariam do ministério total da Igreja.
Percebo claramente que Dons e Ministérios tem uma visão edificadora, evangelizadora, fortalecedora e principalmente missionária. Até porque o movimento acontece em função da Missão, pois somos uma Igreja, comprometida com uma Visão Missionária, comprometidos com uma “Obra Santa do Espírito...”
Precisamos ter esta consciência de que não surgimos e nem vivemos para nós mesmos. Nosso ministério não deve estar voltado para nosso ego, mas para as pessoas... E é à luz do "Ministério de Jesus Cristo" que devemos desenvolver a nossa vida ministerial.
Estamos vivendo um tempo de preparar esta poderosa ferramenta, para desencadear um processo de implantação e desenvolvimento desta nova “configuração”, desta nova maneira de ser e viver Igreja...
O Grande desafio é sair de uma "igreja de cargos e poderes" para uma "igreja de ministérios"
Gostaria de confrontá-lo a pensar e a conviver com a realidade de uma "Igreja Pluralista" com a vivência de uma "Igreja em Unidade" - fundamental para a caminhada dos Dons e Ministérios...
Quero afirmar que Dons e Ministérios apresenta um "sopro" do Espírito junto ao nosso povo wesleyano. É uma nova dinâmica para a vida do cristão e da Igreja.
Quanto mais estudo e leio sobre este assunto, mais me convenço que este despertamento é a possibilidade de uma renovação de fé e de compromisso a uma vida de dedicação consciente e comprometida com DEUS e com a implantação de seu Reino, e isso, através dos Dons e Ministérios.
O Senhor Jesus, através do Espírito Santo, tem concedido a cada um de nós e à Sua Igreja Dons que objetivam o exercício de um Ministério. Os "dons" são conferidos segundo o propósito de Deus, a realidade e as necessidades das pessoas, comunidade da fé e do mundo. Existem como expressão de serviço ministrado em nome de Cristo e no poder do Espírito Santo.
No Brasil, hoje, vivemos em um tempo onde pessoas buscam dons e poderes para satisfazerem seus próprios egos e parece que esta “pregação” ganha espaços e audiência que alcançam a muitos nos dias de hoje. Perfeitamente possível perceber que a vida de hoje é um convite para buscar autoridade, poder, nome, posição, destaque e dons. E em grande parte, com o objetivo de "auto-realização", "vanglória" e "engrandecimento pessoal".
Nosso entendimento para implantação de Dons e Ministérios é bem diferente... Para nós, "dons" significam "serviço". O centro da vida cristã é Cristo. Tudo na expressão da vida cristã deve visar à glória, ao louvor, ao Senhorio e à continuidade da Missão de Cristo em SERVIR as pessoas e o mundo. Tudo quanto recebemos de Deus não deve ser motivo de orgulho, mas de louvor ao Senhor e Serviço ao Seu nome e ao próximo.
Os dons devem visar à "edificação", ao "equipamento", ao "aperfeiçoamento" dos cristãos e de todo, o Corpo de Cristo, objetivando o serviço de Cristo e a "Edificação do Seu Corpo" no mundo.
O Espírito Santo confere dons às pessoas e à Igreja visando não a nossa glória, o nosso orgulho ou a nossa ação de dominação... mas o "exercício do ministério".

Rev. Renato Alves Neves

Coordenador Nacional de Dons e Ministério

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Gostei da entrevista do Silas, “de frente com Gabi”...

A Quem Interessar Possa

Gostei da entrevista do Silas, “de frente com Gabi”...

Apesar de particularmente, discordar de alguns pontos, sobre a doutrina da prosperidade, o Pr. Silas demonstrou firmeza e coerência bíblica. 

O que me irritou, em determinados pontos da entrevista foi a postura da entrevistadora. Marília Gabriela, ao tratar do homossexualismo foi intransigente e desrespeitosa com o seu entrevistador demonstrando claramente sentir na profundidade a mesma intolerância que tanto diz combater.

Revendo a entrevista, percebi inclusive, em um determinado momento da entrevista a jornalista alterando seu tom de voz tentando impor sobre Malafaia suas ideias e percepções.

As polêmicas, que o pastor confrontou, são valores que nós também defendemos no que diz respeito a preservar a família e a condenar abertamente o homossexualismo e o aborto.

Entendo, que não é uma questão de opinião pessoal, ou interpretação aleatória...

É uma questão de valores inegociáveis a Luz da Palavra de DEUS...

Bem, é isso ai que eu penso...

http://www.youtube.com/watch?v=zCODhmiipes

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


"Corro, Como Quem Tem Alvo..."
Texto: 1 Co 9.23-27
É importante na vida nós traçamos metas, colocarmos objetivos a alcançar. Seja em qualquer área, na vida pessoal, familiar ou profissional, é importante fazer planejamentos.
Quando assim procedemos, pontuamos a direção e isso possibilita com que nos concentremos naquilo que realmente queremos. Podemos dizer que são as nossas metas que nos impulsionam e nos fazem levantar a cada manhã.
Objetivo alcançado gera alegria, satisfação, realização. Como é bom sentir que alcançamos um objetivo. É um sentimento de grande prazer, um sentimento de missão cumprida.
Agora, pensando em nossa Igreja, quais são as nossas metas como pessoas cristãs wesleyanas?
Como cristãos podemos e devemos pensar também em metas que vão além das necessidades pessoais e materiais. Por exemplo: Viver mais o Evangelho de Jesus Cristo; ser uma pessoa melhor, (Deus, Família e Comunidade) participar ainda mais da vida comunitária, das atividades nos grupos, por exemplo: As atividades e desafios de nossa Igreja...
Interessante que o apóstolo Paulo usa neste texto um vocabulário esportivo que nos ajuda a entender melhor a mensagem.
Isso nos faz pensar nas Olimpíadas, na tradicional corrida de São Silvestre que acontece todos os anos aqui no Brasil; ou então no futebol, os Estaduais ou o Campeonato Brasileiro. Assim como nos dias de hoje, também na época do apóstolo Paulo as competições esportivas tinham o seu espaço, especialmente as competições atléticas. Corinto, por ser cidade portuária, comercial e centro de diversões, oferecia um bom espaço para acolher atletas e espectadores.
A linguagem esportiva nos transmite alguns ensinamentos relativos à vida cristã. O nosso texto enfatiza a necessidade de correr para alcançar o prêmio. Numa competição atlética todos os competidores suam a camisa, se esforçam ao máximo, se sacrificam, batalham para alcançar a linha de chegada, a vitória. O apostolo Paulo diz: também vocês cristãos "corram de tal maneira que ganhem o prêmio". Que prêmio é este? 
A mensagem é que o cristão precisa se disciplinar, se empenhar para ganhar a coroa que é incorruptível, ou seja, que dura para sempre. Que coroa é esta? É a Vida Eterna.
O apóstolo Paulo se esforça se dedica para alcançar a vitória que é eterna. Ele diz que se sente como um corredor. Sua meta é bem clara e definida. Ele corre e luta com o objetivo de receber o prêmio, a Vida Eterna.
A verdade é que o cristão muitas vezes, precisa abrir mão da sua vontade, dos seus próprios interesses para servir a uma causa que é muito maior. Sua missão é anunciar o Evangelho com paixão.
Queridos Irmãos, agora podemos voltar à pergunta inicial: Quais são as nossas metas enquanto cristãos? Ou ainda, quais são as nossas metas como Wesleyanos? O que temos feito para alcançá-las? Temos nos ocupado e buscado a coroa da Vida Eterna ou temos nos ocupado unicamente com a realização de metas pessoais, profissionais e materiais?
A vida cristã não se resume a oração e contemplação. É mais do que isso. A vida de comunidade e grupos também não se resume simplesmente a reuniões aqui na Igreja. É muito mais do que isso.
Seguindo o legado deixado por John Wesley, temos a necessidade de expressar nossa fé. E a fé nos coloca em ação, em movimento e requer de nós disciplina, treinamento, perseverança, determinação.
A “corrida” do cristão inicia com o Batismo. Contudo, ser Batizado não garante o prêmio a vida eterna. Jesus Cristo diz: “Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.16). É preciso prosseguir durante toda a vida, em direção ao alvo, à meta que é receber a coroa da vida eterna.
Sabemos que a salvação não precisa ser conquistada. Deus nos salva por graça e fé em Jesus Cristo. Contudo, Deus mesmo nos coloca em movimento como uma conseqüência muito natural da fé. Lutero explicou isso da seguinte forma: “uma árvore boa naturalmente produz bons frutos. Um bom cristão consequentemente produz boas obras”. A vida eterna é resultado de uma ação que começa e se conclui em Jesus cristo (Ap 21.6).
A vida da pessoa cristã nunca está pronta. Sempre há mais alguma coisa que queremos aprender, realizar e alcançar. A vida cristã se fortalece na comunhão; se manifesta no testemunho, que impulsiona para o serviço em constante agradecimento. Quem foi transformado pelo poder do Evangelho de Cristo, precisa continuar como um atleta em busca da meta final, a coroa da vida eterna.
Que assim prossigamos na corrida da fé, cheios de alegria e disposição.
Sejamos pessoas cristãs alegres, dispostas, ativas...
Que a paz de Deus que vai além da nossa compreensão humana, guarde os nossos corações e as nossas mentes em Cristo Jesus. Amém

quinta-feira, 7 de junho de 2012

CUIDADOS COM AS FESTAS JUNINAS


CUIDADOS COM AS FESTAS JUNINAS

Uma orientação aos pais:

Como todos nós sabemos no mês junho é comemorada a festa junina, e algumas coisas me chamam atenção como evangélico, por exemplo: É pecado o crente dançar quadrilha? É pecado o crente comer as comidas típicas? Quero mostrar alguns de vários motivos que não devemos participar de tal festa.

Festas juninas, festa de São João ou festas dos santos populares são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagãs como a "festa de São João".

Fogueira: Representa proteção contra os maus espíritos, acredita-se purificar o local e sinal de agradecimentos aos santos. Fogos de artifícios: Leva para longe os maus espíritos.

Quadrilha: Dança típica francesa, tem o significado de agradecimento aos santos juninos que são: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Mastro: O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos.

Bandeirinhas: No início das comemorações da Festa Junina os desenhos de santos ou frases religiosas eram lugar certo nas bandeirinhas, hoje vemos apenas cores nada mais.
Lavagem do santo: Normalmente é feito antes da meia noite, a imagem é molhada num lago ou riacho com uma bacia d’agua, logo após banha-se as mãos, pés ou outra parte do corpo para buscar proteção divina.

Comidas Típicas: Pamonha, canjica, pipoca, mungunzá e outras comidas são oferecidas aos ídolos juninos, segundo eles é o agradecimento por uma safra de produtividade no campo, onde as primícias são apresentadas a esses santos;

Simpatias: O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:
Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.

Você ainda acha normal participar de quadrilha? Acha que não tem nada a ver? Acha que é só cultura? Tenha certeza que a festa junina é uma das maiores festas de idolatria no Brasil e no mundo, cuidado, pois você pode esta participando de uma adoração ao santos juninos. Lembre-se de que cada símbolo usado na festa tem um significado idólatra.
Que Deus te abençoe e te livre de tal engano.
Entendo que nesta época do ano, muitos de nossos filhos e filhas, sofrem pressão para participarem de festa juninas.
1. Não podemos agir como Ingênuos (imprudentes, néscios) – Ef 6.2; Ef 5.15; 2 Co 2.11; Ef 4.27
2. Se temos o conhecimento de que algo é consagrado a ídolos, devemos nos abster – 1 Co 10.27,28; 2 Co 6.14-17; Ef 5.11
3. Temos a responsabilidade de ensinar nossos filhos a se posicionarem – Não podemos transferir para outros a responsabilidade que é nossa – Dt 6.3-9; Pv 22.6
4. Precisamos fugir de toda a aparência do mal – 1 Co 10.23-33; Pv 6.28

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

HISTÓRIA DA IGREJA METODISTA WESLEYANA

A Igreja Metodista Wesleyana nasceu de um despertamento de alguns pastores. Cada um desses pastores em suas respectivas igrejas começaram a viver e praticar o Metodismo primitivo, intensificando as reuniões de oração, vigílias etc., com o decorrer do tempo o efeito desse trabalho foi recebendo o impacto do poder do Espírito Santo, a ponto de, na Igreja Metodista Central de Petrópolis, o Pastor Idelmício Cabral ter que separar em dois grupos de oração e busca de poder: o grupo de jovens e adultos e outro de crianças, porque o Espírito Santo operava de tal maneira que as reuniões de crianças eram tão fervorosas como a dos jovens e adultos.

A certa altura dos acontecimentos a direção da Igreja tomou posição de resistência e proibições à prática ou desenvolvimento da obra de renovação; os pastores mais envolvidos com o movimento foram chamados e orientados no sentido de não prosseguirem com o que vinham imprimindo nas diversas igrejas, mas não se dobraram às imposições.

Diante da situação o grupo tomou uma decisão definitiva: dar continuidade ao que Deus tinha posto em seus corações.

Como Surgiu a Igreja Metodista Wesleyana

A Igreja Metodista Wesleyana surgiu de um grupo de ministros e leigos que militavam na Igreja Metodista do Brasil.

As razões que deram origem à Igreja basearam-se na doutrina do batismo com o Espírito Santo como sendo uma segunda benção para o crente; na aceitação dos dons espirituais como recursos divinos para a realização da obra, incluindo todos os dons mencionados na Bíblia Sagrada: sabedoria, fé, mansidão, operação de maravilhas, ciência, dons de curar, profecias, discernimento, línguas, interpretação de línguas, cantos espirituais, revelações e visões.

O movimento que culminou com o surgimento da Igreja Metodista Wesleyana, na verdade, começou em 1962; alguns ministros e leigos começaram a ser despertados para a obra de renovação espiritual; muitos pastores como: Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Ildemício Cabral dos Santos, Daniel Bonfim etc., começaram a realizar trabalhos de avivamento nos sentido de despertar as igrejas que pastoreavam na área de evangelização a uma vida mais santificada.
Em 1964 o grupo começou a ter contato com grupos de diversas denominações renovadas, o resultado desses contatos foi um maior esclarecimento sobre as doutrinas pentecostais e, alguns membros do grupo começaram a ser batizados com o Espírito Santo.

Em 1966 os contatos com grupos pentecostais aumentaram e novos pastores aderiram ao movimento como Fred Morris e Waldemar Gomes de Figueiredo. Eram constantes as vigílias nos montes, as reuniões de oração e os retiros, o que acabou incomodando a Liderança da Primeira Região da Igreja Metodista do Brasil (RJ). Ainda em 1966 o grupo recebeu uma circular do gabinete proibindo orações com imposição de mãos, expulsarem demônios, cantar cânticos e fazer vigílias constantes. No final da carta tinha a seguinte alternativa: Se o grupo não obedecesse às normas da Igreja Metodista do Brasil, todos deveriam deixar as suas fileiras.
No final de 1966 alguns dos componentes do grupo ficaram encarregados de visitar algumas igrejas de doutrina “pentecostal” para que no caso de uma exclusão em massa terem uma igreja em vista; não havia nenhuma intenção de criar uma nova denominação.

No dia 5 de janeiro de 1967, por ocasião do Concílio Regional da Igreja Metodista do Brasil, realizado na cidade de Nova Friburgo (RJ), o grupo se reuniu às 14 horas sobre uma ponte, no pátio da Fundação Getulio Vargas, sob a direção dos pastores Idelmício Cabral dos Santos e Waldemar Gomes de Figueiredo.
Nesta ocasião ficou fundada definitivamente a Igreja Metodista Wesleyana, aceitando como forma de governo o centralizado com o conselho geral, seguindo em linhas gerais o regime metodista. Estavam presentes a esta reunião os seguintes irmãos: Idelmício Cabral dos Santos, Waldemar Gomes de Figueiredo, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, Gessé Teixeira de Carvalho, Córo da Silva Pereira, José Mendes da Silva, Zeny da Silva Pereira, Dinah Batista Rubim, Ariosto Mendes, Jacir Vieira e Antônio Faleiro Sobrinho.

Foi eleito o primeiro Conselho Geral que ficou assim constituído Superintendente Geral: Waldemar Gomes de Figueiredo; Secretário Geral: Gessé Teixeira de Carvalbo, incluindo três secretarias: Missões, Educação Cristã e Ação Social; Tesoureiro Geral: Idelmício Cabral dos Santos.

Na noite do dia 5 de janeiro o grupo desceu a serra (se retirou do Concílio), sem nenhuma estatística em mãos para a formação de novas igrejas, no dia 6 de janeiro as noticias começaram a se propagar e em vários locais, grupos esperavam a presença dos pastores que haviam saído; dentro de um mês havia 30 igrejas organizadas.
Os motivos que levaram a criação da Igreja Metodista Wesleyana foram:

1. A não adaptação do grupo as formas de governo das igrejas pentecostais visitadas anteriormente, dado a estrutura de governo de regime episcopal adotado pelo grupo.

2. Amparar os Metodistas com a mesma experiência.

O movimento Wesleyano começou a se desenvolver gloriosamente, e foi convocado o Concílio Constituinte para se reunir na cidade de Petrópolis nos dias 16 à 19 de fevereiro de 1967, ocasião em que foi organizada a Igreja. Novos obreiros vieram formar nas fileiras Wesleyanas e vários evangelistas foram eleitos. Estava consolidada a obra do Senhor. Os estatutos da Igreja foram aprovados, eleitos oficialmente os membros do Conselho Geral 
O Concílio constituinte elegeu uma Comissão de Legislação composta dos seguintes membros: Waldemar Gomes de f Figueiredo, Idelmício Cabral dos Santos, Gessé Teixeira de Carvalho, José Moreira da Silva, Francisco Teodoro Batista, João Coelho Duarte, Oriele Soares do Nascimento, José Mendes da Silva, Córo da Silva Pereira e Onaldo Rodrigues Pereira, a quem delegou poderes para preparar o manual da Igreja Metodista Wesleyana publicado em 1968.

DATAS IMPORTANTES

1962 – Ministros e leigos começam a ser despertados para a obra de renovação espiritual.
1964 – Contato do grupo com grupos de denominações renovadas.
1966 – O grupo recebe uma circular do gabinete episcopal, visita do grupo renovado à igrejas de doutrina pentecostal para uma possível adesão.
05/01/1967- Fundação da Igreja Metodista Wesleyana.

CONCLUSÃO
 A Igreja Metodista Wesleyana, não é uma organização para perpetuar o nome de um homem. Quando usamos a terminologia “Wesleyana”, queremos lembrar ao povo a experiência do coração abrasado pelo poder de Deus. O movimento do século XVIII foi de avivamento, de poder e dar testemunhos de Jesus publicamente nas praças, pelas ruas, e junto às minas de carvão. Hoje somos o elo deste movimento do Espírito Santo, somos “linha de esplendor sem fim”, traçadas por Deus. Nós como Igreja de Cristo temos o dever de testificar em nossa geração, como João Wesley a sua geração.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Blog do Pr.RenatoNeves: TEOLOGIA RELEVANTE.(Pr. Renato Alves Neves) Lendo,...

Blog do Pr.RenatoNeves: TEOLOGIA RELEVANTE.(Pr. Renato Alves Neves)
Lendo,...
: "TEOLOGIA RELEVANTE. (Pr. Renato Alves Neves) L endo, estudando e escrevendo sobre a obra teológica de Jacobus Arminius, percebi em uma de s..."
TEOLOGIA RELEVANTE.
(Pr. Renato Alves Neves)

Lendo, estudando e escrevendo sobre a obra teológica de Jacobus Arminius, percebi em uma de suas teses expostas, uma característica que possivelmente contribui de maneira significativa como exemplo de praxis teológica, somada a atitude de uma fé que de fato faz diferença.

Isso depois que fiz uma série em minha Igreja, com oito terças-feiras, pregando e ensinando sobre o assunto, “Gloria de DEUS”. Encontrei nos ensimanentos de Arminius após apresentar sobre seu pessoal entendimento a respeito da glória de Deus, o teólogo holandês, findando sua argumentação, o seguinte convite aos que se deparam com a sua argumentação:
“(...)Mas, cessando de qualquer *discussão mais prolixa desse assunto, deixemo-nos com ardentes orações suplicantes, rogando ao Deus de Glória, que, uma vez que Ele nos formou para a sua glória, Ele nos faça, ainda mais e mais, instrumentos de demonstrar sua Glória entre os homens, por Cristo Jesus, nosso Senhor, o esplendor da sua glória, e a expressa a imagem de sua Pessoa.” (1)
.
Encontro aqui uma importante lição para todos que amam analisar sob perspectiva do pensamento teológico.
.
Vivemos dias onde torna-se quase que impossível encontrar sábios que conseguem unir teoria e prática. Refiro-me ao conhecimento especulativo.
Fica nítido que no estudo teológico essa deficiência é também perfeitamente percebida.
Lemos e relemos, ouvimos e pregamos, aprendemos e ensinamos, sobre Deus, teoriza-se sobre o Altíssimo, sobre conceitos ligados a fé, porém...

Se me permite a observação, geralmente, na prática, a “pessoa jurídica” teológica pouco produz. Nem sempre, ou quase nunca, o maior aprofundamento teórico sobre as coisas de Deus, produz, naquele que teoriza -, tremor e temor.

Com muito respeito, das idéias apreendidas no estudo teológico, pouquíssimas exposições são levadas em consideração, levando aquele que conjectura, refletir sobre as implicações que aquelas idéias absorvidas lhe exigirão.
.
Mas...
Encontro em Jacobus Arminius um comportamento, uma atitude totalmente diferente de muitos teólogos academicistas, a atitude de Jacobus Arminius.

Quando me aprofundava na preparação das OITO SEMANAS BUSCANDO A GLÓRIA DE DEUS, comecei a ler o que o teológo, também conhecido por James Arminius ou Tiago Arminius, levava o assunto de maneira objetiva e muito séria, assumindo a necessidade permanente de buscar incessantemente a Presença de DEUS, para de fato, experimentar Sua Glória.

Com esse caráter, percebi claramente que, o teólogo holandês nos ensina uma preciosa lição:
“O Estudo Teológico jamais pode ser um fim em si mesmo, pelo contrário, deve levar aquele que estuda a uma viva reflexão, com a finalidade de, em conexão com as ideias absorvidas, engendrar ação. Assim como a fé sem obras é morta, teoria, ou, teologia sem reflexão, sem motivação, sem ação, sem reação prática não tem nenhum valor real, a não ser, amontoar e apresentar informações irrelevantes para as pessoas, que por sua vez, buscam respostas relevantes para questões pertinentes – sobre Deus, as Escrituras, a fé e suas implicações.”

Teologia Relevante é aquela que faz o teórico, o estudante, o professor, o clérigo, ou qualquer pessoa que de suas teorias se apropria, entender a necessidade urgente de nos posicionarmos diante desta sociedade que estamos inseridos, em consonância com as ideias dela apreendidas, ou, que provoque aquele ou aquela que se dela se aproxima, a uma tomada de posição, a uma atitude coerente em relação as coisas que, através do estudo teológico são lhes apresentadas.
Existem muitas filosofias que trazem uma influência não muito saudável, onde o homem é apequinado e, há casos, desqualificado. Determinadas filosofias que convidam o homem a se confrontar com a totalidade do real que ele nada sabe...

Por outro lado, percebo na teologia de Arminius que se o homem, criado a imagem e semelhança de DEUS, se colocar na posição de humildade, pois, diante da grandeza de Deus, tão precariamente estudado e teorizado pelo limitado e falível estudo teológico, ele nada é em si mesmo; porém este homem é convidado pelo Espírito Santo de DEUS a experimentar a Presença Gloriosa do Próprio DEUS e resgatar a sua vocação originária de glorificar a Deus.

Se nada somos, devemos, juntamente, ou a exemplo de Jacobus Arminius, “com ardentes corações suplicantes” rogar “ao Deus de Glória, que, uma vez que Ele nos formou para a sua glória, Ele nos faça, ainda mais e mais, instrumentos de demonstrar sua Glória entre os homens, por Cristo Jesus, nosso Senhor, o esplendor da sua glória, e a expressa a imagem de sua Pessoa.” (2)

Busquemos e não nos cansemos de buscar a Glória de DEUS para nossas vidas, famílias e ministérios...

Que DEUS nos Abençoe...

Pr. Renato Alves Neves

* “discussão mais prolixa desse assunto.” - Quando Jacobus Arminius pronunciou essa assertiva estava a dissertar teologicamente sobre a glória de Deus


* Lailson Castanha http://teologiaarminiana.blogspot.com/


* Ruthie Córdova ENTENDIMENTO ARMINIANO-WESLEYANO DE SANTIDADE NA VIDA CRISTÃ.